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Sim, efetivamente. A primeira edição do livro foi apenas para amigos e não teve nenhum objetivo de divulgação e de chegar a mais pessoas. Com a parceria com a ANEM (Associação Nacional de Esclerose Múltipla), pensei em continuar a escrever este tipo de aventuras, com os lucros a reverterem para esta causa que atinge milhares de pessoas em Portugal. As histórias estavam dentro de mim e em pouco tempo consegui escrever mais 4 livros, estando mais alguns em projeto.
Sim e não. Existem algumas caraterísticas que eu fui buscar aos 5, visto que os li quase todos ou todos mesmo. Mas com o Tico desenvolvi além da aventura, uma promoção dissimulada do que de melhor o país tem. O Tico viaja por muitos distritos, tendo as suas aventuras e promovendo o que de melhor existe nesse território. É uma espécie de embaixador, que quer falar para os nossos jovens, usando uma linguagem que eles entendem e gostam.
Bom, essa é uma questão quase impossível de responder. Quero que o Tico visite o máximo de terras em Portugal e que de alguma forma, tenha aventuras em todas elas, promovendo o que de melhor lá existe.
Penso que sim. Ainda estamos longe do fim do formato papel, embora existam muitas notícias nesse sentido. Temos é de mudar a forma como escrevemos. As pessoas leem, se for interessante. Percebo também que um livro terá de ter outros suportes (E-book - PDF, etc.).
Vai e não demora muito. A 1º aventura (Tico e a Fada da Ria) está a ser preparada a produção de um filme e outros se seguirão, quase de certeza.
Quem tiver veia de escritor, está já convidado a escrever aventuras com o Tico e de alguma forma, iremos publicar essas aventuras.
E ainda bem. O mercado da edição está mais democratizado, mais acessível a qualquer pessoa e temos assistido a um aumento grande de novos autores, principalmente na poesia, o que só prova que temos talentos escondidos, que se tiverem uma oportunidade, podem brilhar.
Bom, se viver só dessa profissão, não é fácil. Tem de ser um escritor muito conhecido e assegurar uma legião de fans, que comprem o seu livro. Se assim não for, viver exclusivamente da escrita pode ser muito complicado.
Penso que é a conquista da notabilidade e do conhecimento do grande público. Conseguindo-se isso, tudo se torna mais fácil e as vendas acontecem, e o escritor começa a pagar as contas.
Bom, as melhores poesias, músicas e obras em geral derivam, quase sempre, de um sofrimento. Há uma espécie de estado de alma que estando a sofrer, canaliza as suas energias para a criatividade. Dito isto, depende do tipo de escrita. Eu crio aventuras, não preciso de sofrer para as escrever. Acredito que na área da poesia, algum sofrimento possa alimentar a veia artística. E temos muitos exemplos no nosso país, de autores que foram buscar no seu sofrimento, forças para produzir grandes obras. Mas o contrário também é verdade.
Bom, acredito que muitos se enquadram nesse modo de ser, eu de certeza que não.
Bom, dos estrangeiros, desde Enid Blyton, Agatha Christie, William Shakespeare, Antoine de Saint-Exupéry, Ariano Suassuna, Franz Kafka, Charles Bukowski, Charles Dickens e muitos mais, dos portugueses, Fernando Pessoa, José Saramago claro, Camilo Castelo Branco, Pedro Chagas Freitas, António Lobo Antunes, Valter Hugo Mãe, Agustina Bessa-Luís, Sophia de Mello Breyner Andresen, Vergílio Ferreira, entre tantos...
Livros encomendados ou algo que não me apetecesse. Simples e frontal.
Uma maior aposta na divulgação da leitura, mas de uma forma divertida. Perderam-se já muitas gerações de crianças, que nunca irão ter o gosto pela leitura. Há que começar muito cedo a incutir o gosto pelo livro. A cada geração temos uma oportunidade de fazer as coisas bem feitas. Temos de ser criativos e falar a linguagem dos mais novos, se os queremos cativar.
Começa logo pelo início, não saltes etapas, lê muito, prepara-te para algumas desilusões, sonha alto e acima de tudo nunca desistas. O teu livro terá sempre um leitor pelo menos, que és tu.